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Arquétipos e os Relacionamentos Afetivos (parte I)

  • Foto do escritor: Henrique Cecatto
    Henrique Cecatto
  • 7 de out.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 18 de out.

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Entender o conceito dos arquétipos é um estudo que sempre pode ser mais e mais aprofundado. Aprofundado de maneira exponencial, inclusive. Logo, quando se fala sobre animais de poder ou de figuras mitológicas (deuses e deusas de uma determinada cultura, por exemplo), está-se expressando uma informação. Esta informação é acessada pelo campo informacional do indivíduo e, deste contato, surge uma expressão humana baseada em um fundamento arquetípico.

Acontece que, na maioria das vezes, este contato não é sequer percebido pelo humano. Não se é capaz de perceber que se está vivenciando determinado comportamento por causa de uma determinada influência arquetípica. E, nestes casos, o padrão sempre se repete. Porque a repetição do padrão é, simplesmente, o fato de o indivíduo estar inconsciente à respeito daquela vivência mítica arquetípica em questão. Basta perceber isso para que se possa transcender a vivência e, então, se libertar desse cenário e contexto de vida - caso seja o desejo do indivíduo.

Vejamos um exemplo: uma mulher que entrega-se e revela-se por completo já no primeiro encontro e relata que é, sistematicamente, rejeitada pelos potenciais pretendentes. Qual arquétipo ela está vivenciando? E, diante da conscientização de qual arquétipo está-se vivenciando; qual das narrativas mitológicas ela está repetindo, por sua vez? Entender isso permitirá à essa mulher mudar a sua conduta (isto é, trocar de arquétipo ou aliar-se à outros arquétipos) para conseguir o objetivo de firmar um relacionamento amoroso.

É difícil perceber os sinais de desinteresse ou de manipulação de alguém na nossa direção quando estamos começando a conhecer a pessoa? Não. Com o conhecimento certo pode-se antever a resposta do outro, pode-se estimular o comportamento desejado no outro, pode-se superar qualquer adversidade ou dificuldade. Porém, é preciso que se tenha o conhecimento correto e se utilize. De nada adianta sonhar acordado.

Portanto, quando se entende sobre o assunto dos arquétipos, isso é uma faca de ouro de dois gumes. Porque é um conhecimento que beneficia toda a sua vida - começando por você mesmo em seu autoconhecimento. Quando você se conhece, fica muito mais fácil de compreender os seus desafios e desejos e enfrentar os desafios que surgem pelo caminho. E porquê uma faca de ouro? Bom, essa parece óbvio, não é? Simplesmente porque este conhecimento é absolutamente transformador e valioso.

Então, toda situação pode ser transformada. Basta trocar a emanação arquetípica que se está entrando em contato e os resultados mudam imediatamente. Acontece que aí pegou no x da questão, não é mesmo? Porque quem quer mudar? Quem deseja se transformar, enfrentar suas questões internas, deixar para trás comportamentos, situações e pessoas que não servem mais…? É transformação. Transformação é mudança. Não dá para mudar e continuar acessando/vivendo/recebendo os mesmos resultados. Se está acessando/recebendo/vivendo ainda os mesmos resultados é porque não mudou nada.

Existe, inclusive, um movimento bastante interessante no mundo esotérico que são as curas “infinitas”. Conheço pessoas que estão há anos e anos “curando-se”. E, incrivelmente, acabam cometendo sempre os mesmos erros e voltando sempre à estaca zero. Porque isso acontece? É lógico, porque a pessoa não mudou nada, de fato. Ela não aprofundou verdadeiramente na questão, ficou apenas no superficial da questão. E quando se fica no superficial da questão, dependendo do arquétipo que se está vivenciando, tem-se uma ideia de que se está mudando, se está se transformando, de que as coisas estão andando… Mas, na verdade, não estão indo para lugar nenhum. Estão mudando por mudar, sem um propósito maior, sem uma raiz profunda de transformação. E isso é só mudar o cenário, mudar os nomes, mudas as roupagens - mas não é mudar os sentimentos profundos e os resultados reais que se tem na vida. Um exemplo deste símbolo, para aqueles que ficaram curiosos, é o símbolo da borboleta. Este deve ser utilizado com muito critério, pois pode levar a vôos sem direção - assim como são os voos da borboleta.

Então, será que é preciso fazer tantas “curas” para se conseguir um relacionamento afetivo? Esta é uma pergunta genuína que eu proponho a vocês e cuja qual eu mesmo já respondo imediatamente agora: não. Definitivamente não é necessário curar nada para se ter um relacionamento. Detalhe: não estamos falando sobre a qualidade do relacionamento. Estamos falando apenas sobre ter ou não ter um relacionamento. O fato, em si. Portanto, a resposta para a pergunta é um veemente não. E porque é um “não”? A resposta é também objetiva: porque todas as pessoas/coisas/situações na vida possuem seu oposto complementar.

O quê leva alguém à viver um relacionamento abusivo? Esta é uma questão complexa, é claro. Mas podemos afirmar que uma das motivações inconscientes para que isso ocorra é a identificação entre os arquétipos que ambos estão vivenciando. E, neste ponto, conhecer os arquétipos é extremamente libertador. Porque quando você conhece este assunto, você pode antever - mesmo que apenas parcialmente - o comportamento do outro. Você mapeia - a grosso modo - todo o comportamento do outro. Você consegue identificar se esta é uma pessoa manipuladora ou não. Se for, qual o nível dessa manipulação. Você consegue identificar se é uma pessoa que busca relacionamento sério, comprometido, se é fiel, se é um bom pai ou mãe, se tem ambição profissional, se é capaz de alcançar resultados em seu trabalho, etc etc. Tudo isso apenas identificando qual arquétipo o outro está vivenciando.

É claro que esta é uma tarefa complexa, pois existe um fenômeno da psicologia chamado projeção que interfere mais ou menos nisso. Porém, não é uma tarefa impossível. Nas próximas postagens abordaremos de maneira mais aprofundada este assunto.

O que precisa ficar explicado neste artigo é que é possível mudar os resultados que se está obtendo na vida apenas mudando o arquétipo que se está vivenciando. Porque quando ocorre a real mudança de arquétipo, todo o comportamento da pessoa muda. E, quando muda o comportamento, todo o campo vibracional também muda. E quando mudou o campo vibracional, os resultados que retornarão para a pessoa mudarão também, por consequência. E é por isso que este assunto é tão sério e poderoso. Porque mexe com a vida inteira de uma pessoa, podendo levá-la ao mais absoluto sucesso ou à completa ruína.

No caso dos relacionamentos indisponíveis ou em que repetem-se padrões negativos indeterminadamente, é preciso sair da posição de busca secreta por um herói salvador. Existem arquétipos que auxiliam na transformação desta postura e, quando acessados e vivenciados, transformam imediatamente os comportamentos e os resultados da vida de quem os vivencia. Não é preciso fazer dezenas e dezenas de sessões de terapia para “cavar fundo” a origem do trauma de rejeição. Basta trocar para um arquétipo que não se identifique com a rejeição. Sair de um arquétipo que se identifica com a rejeição e a vitimização e incorporar um arquétipo de realização, amor e sucesso afetivo. Dar um salto.

É mais do que momento de que isso passe a ser do conhecimento das pessoas de maneira ampla. Os estudos científicos já existem em abundância sobre o assunto. Mas, mais importante do que isso, é aceitar o universo dos arquétipos. Este é o primeiro passo para que se possa entrar em colaboração com eles e alcançar tudo aquilo que sempre se desejou e não se sabia como alcançar.

 
 
 

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