top of page
Buscar

Midas Não Descansa

  • Foto do escritor: Henrique Cecatto
    Henrique Cecatto
  • 17 de nov.
  • 8 min de leitura

Representação do arquétipo do Rei Midas. Imagem retirada da carta 10 de ouros do baralho The Ancient Greek Tarot (O Tarot da Grécia Antiga) criado por Henrique Cecatto.
Representação do arquétipo do Rei Midas. Imagem retirada da carta 10 de ouros do baralho The Ancient Greek Tarot (O Tarot da Grécia Antiga) criado por Henrique Cecatto.

Saiba mais sobre este assunto na aula que eu gravei sobre "O Arquétipo do Rei Midas": https://henriquececatto.eadplataforma.app/curso/o-arquetipo-do-rei-midas


Como já referido anteriormente, a frequência do dinheiro é também movimento. Não existe fluxo financeiro sem movimento. Movimento, no caso da questão financeira, é entradas e saídas equilibradas. No Universo equilíbrio positivo significa sobra de um excedente positivo. Nós, enquanto seres que somos, ganhamos a vida do Criador. Logo, existe na Contabilidade Cósmica de nossa vida um débito. Para se honrar este débito, deve-se fazer o máximo possível na arte da expressão de quem somos. Isto é, vivermos, expressarmo-nos e melhorarmos continuamente, o máximo possível. Isto é equilibrar a Contabilidade Cósmica em nossa vida pessoal. É claro que existem outros detalhes  pertinentes à Contabilidade Cósmica, mas o principal deles é este. Progredir constantemente e permanentemente.

Quando isso acontece, isto é, esta atitude completa do ser em focar na solução, no progresso, no crescimento, no desenvolvimento, na expansão, na melhoria, etc.; o fluxo financeiro é imediata e automaticamente acessado. Não há restrições para este fluxo. Apenas deve-se guardar as devidas proporções, evidentemente. Tamanho de mercado, tamanho do negócio, capacidades individuais do ser, capacidades de abstração do ser, capacidade de aplicação dos conhecimentos à prática, etc. Porém, na prática, na realidade objetiva dos fatos, não existem limitações para se acessar e se usufruir deste fluxo de prosperidade, abundância e dinheiro na vida. A questão aqui é como acessar este fluxo.

Muitas pessoas buscam acessar o fluxo da prosperidade ou do dinheiro à partir de práticas ou posturas não-condizentes com este fluxo. Alguns exemplos: prejudicar os demais para crescer suas finanças, roubar, furtar, enganar, mentir/difamar, fofocas, fraudes, sacríficios, pactos com seres negativos, etc. Tudo isso, mais cedo ou mais tarde, inevitavelmente, retornará ao próprio indivíduo. E perde-se toda aquela conquista que até se parecia ter alcançado. E, quando isso acontece, o indivíduo precisa se confrontar com sua própria sombra psicológica, precisa encarar de frente o “balão” do ego inflado sendo estourado sem que possa ser evitado. Na maioria dos casos, a recuperação é muito difícil de ocorrer - raramente acontecendo.

Portanto pegar o atalho para fazer o que quer que seja quase nunca é o melhor caminho. Deixar a sua liberdade financeira nas mãos de quem quer que seja não é um bom negócio. Não importa se é o gerente do seu banco, o agente de operações financeiras da corretora de valores à qual você aplicou seu dinheiro ou uma entidade espiritual que está dando uma “ajudinha” para crescer sua finanças e te colocar no topo. Todos esses atalhos não estão desenvolvendo a consciência do indivíduo. Isto é, os “louros” da vitória não estão sendo produzidos por esforço/dedicação/aplicação de conhecimento do próprio indivíduo. Mas sim, por intermédio de outrem. E o que acontece caso um colapso ocorra? Quem será culpado? A capacidade do próprio indivíduo será suficiente para corrigir os erros? Para recuperar o prejuízo, para traçar o caminho de reestruturação financeira? É evidente que não. Caso contrário, esse mesmo indivíduo poderia estar trilhando seu próprio caminho através de seu próprio mérito, sem a necessidade de um “empurrãozinho” externo.

Aqui eu acredito que já tenha ficado bastante claro que nada substitui trabalho e estudo. Absolutamente nada. E tanto no caso do trabalho, quanto no caso do estudo, eu me refiro à muito trabalho e muito estudo. Se alcançar a riqueza de maneira sólida e consistente fosse tarefa fácil, todos a fariam. Se alcançar a liberdade financeira e a autonomia de inteligência fosse fácil, todos fariam. Porém, basta olhar para o seu entorno para que você perceba que não é isso que ocorre. E está muito longe de ocorrer. Portanto, não existe almoço grátis. Não existe riqueza máxima com mínimo de esforço, trabalhando duas horinhas por dias - ou quatro, ou seis. Não existe sucesso lendo dois ou três ou cinco livros por ano. Como um passatempo. Repito: não existe ganho máximo com esforço mínimo. Não é assim que a vida funciona, simplesmente não é assim.

Porém, vocês devem já saber, a maior parte das pessoas abomina ler, abomina trabalhar. Isso é um problema? É claro que sim! Mas é um problema para estas pessoas. Para você que já aprendeu a gostar de ler, a gostar de aprender e já aprendeu a gostar de trabalhar, a obter prazer no trabalho, o negócio é diferente. Enquanto a maioria das pessoas reclama que trabalhar é um fardo e abomina ler um livro qualquer que seja, você já sai na frente. Porque você está trabalhando o máximo possível, se realizando o máximo possível e estudando o máximo possível para melhorar seus resultados de maneira consistente e contínua. É assim que a vida é, para frente e para cima. Sempre, continuamente, ciclicamente. Enquanto uns choram - e não importa se é a maioria que está chorando - outros vendem lenços - e não importa se ainda é a minoria que está se beneficiando disso. Porque o externo e o coletivo são apenas reflexos das crenças individuais dos indivíduos. Se você crê na crise, a crise será o seu resultado externo. E toda as decorrências disso. Porém, se você crê na abundância, na oportunidade, na “venda de lenços”; o seu resultado só poderá ser esse. Não existe “pegadinha” ou confusão nessa regra universal. É uma Lei Hermética, assim como é em cima, é abaixo; assim como é fora, é dentro.

E aqui nós temos um importante divisor de águas. Porque nunca foi tão fácil para aquele que entende como o “jogo” funciona se posicionar, ganhar dinheiro, alcançar os objetivos, construir patrimônio, etc. Porque se a maioria está se lamentando, aí mesmo por si só já existe um enorme mercado. Todo problema é um mercado a explorado, toda solução é um produto que pode ser vendido. E o que mais existe neste planeta são problemas, certo?! Então basta o empreender colocar sua mente em funcionamento, colocar suas ideias criativas em prática e vender as soluções para o mundo. Não é preciso nada revolucionário, basta atentar-se ao fluxo da prosperidade e do dinheiro. O básico bem feito sempre é receita de sucesso, independente da época em que estejamos vivendo.

E aqui temos um outro ponto interessante: o arquétipo de Midas. Conforme eu já comentei anteriormente, Midas é um arquétipo de fortuna, de dinheiro em abundância, de crescimento financeiro, de expansão, etc. Tudo o que envolve riquezas e expansão do aspecto material, está relacionado à energia do arquétipo do Rei Midas. Então, por esta breve descrição do que é o fluxo financeiro que eu forneci anteriormente, já podemos ter uma noção de que o arquétipo do Rei Midas é um arquétipo extremamente atarefado. Trabalhar e estudar são a regra para este arquétipo. Talvez mais trabalhar do que estudar, embora pensar, analisar, desenvolver estratégias também seja parte do trabalho. É um arquétipo que “nunca” dorme, pois está sempre pensando no próximo passo, no próximo produto, no próximo lançamento, no próximo serviço. Ambição, crescimento, desenvolvimento, aumento da riqueza, aumento das capacidades de produção, manutenção e expansão da riqueza, etc, etc. É um movimento (principalmente mental) frenético, em tempo integral. Sempre atento à todas as oportunidades que se possa ganhar mais dinheiro, aumentar os ganhos, os lucros, expandir os negócios. Esta é a energia deste arquétipo. Portanto, vocês acham que dá para trabalhar quatro horinhas por dia e ficar rico, milionário, bilionário? Que vão trabalhar um pouquinho aqui, um ano ou dois de maneira exaustiva talvez, e depois irão descansar pelo resto da vida? Que irão passar o resto dos dias nas ilhas do Pacífico e na Riviera Francesa? E como fica a manutenção da riqueza? Como fica a manutenção do império que você acabara de construir? Só por este tipo de pensamento raso e limitante já fica evidente que não se está vivenciando o referido arquétipo. É a tal da questão que o Shakespeare eternizou: ser ou não ser. Pois é, é exatamente isso que é preciso ser entendido - e, principalmente, vivenciado - para que se possa acessar fluxo de riquezas e crescimento. Senão, se isso não for entendido e, principalmente vivenciado, não passará de um desejo infantil. Um ambição do ego, de querer por querer. Querer pelas aparências da posse, de se ter aquilo, sem que aquilo produza reais efeitos e valores sobre o mundo. Conseguem perceber como a questão sempre é mais profunda do que aparenta ser inicialmente?

Portanto, todo mundo pode alcançar a liberdade financeira. Todos podem alcançar suas riquezas, aumentar seus ganhos, expandir seus resultados de maneira consistente e progressiva. De maneira permanente e contínua. Isso é sim possível. Embora a crença social predominante diga que existem recursos de riqueza limitados, não é assim que as coisas são de fato. A maior riqueza que o ser humano possui é a sua própria consciência e todas as capacidades que dela advém. Isto é, seu conhecimento, sua criatividade, todas as suas habilidades, etc. Só por isso já se tem material para criação de riqueza infinita. Quando a própria consciência se desenvolve de maneira consistente, coerente e sólida, só pode haver crescimento e expansão da prosperidade. É por isso que é preciso estudar constantemente, como um hábito diário. É por isso que precisa-se trabalhar diariamente, de maneira consistente e dedicada. Com prazer e realização naquilo que se está realizando. Nestes casos, a riqueza o seguirá como o ferro é atraído para um poderoso ímã. Não há como ser diferente. Porque o foco final não está na riqueza material, nos objetos, nas posses. Mas sim, no crescimento, no desenvolvimento, em uma causa maior. Você acha que os grandes conquistadores estavam preocupados com barras de ouros, terem algumas dezenas de quilômetros a mais de território ou com comidinhas com temperos exóticos do reino vizinho? Isso tudo são plumas e paetês! É evidente para aquele que tem olhar mais atento que este não era o objetivo final de suas investidas. Pelo contrário, isso tudo foram apenas conquistas secundárias, ganhadas por acréscimo através da conquista de seus objetivos principais. Basta lerem as biografias e chegarão à estas conclusões, se tiverem o olhar atento e a devida abertura para compreender além das obviedades.

Então a questão é sempre a mesma: pagar o preço ou não? Ser ou não ser? Vivenciar Midas em sua vida pessoal, trabalhar sem olhar para o relógio, o tanto quanto for necessário, sem pensar em férias, folgas, descanso, dormir até mais tarde, etc… Ou continuar na lamentação, no “corpo mole”, na preocupação por causa da crise e dos cenários externos, nas sanções econômicas, etc etc? Esta é a questão que deve ser feita. Porque empreender é enfrentar o caminho. É resolver os problemas, é dar o próximo passo, é analisar os cenários econômicos, o mercado, as necessidades do cliente. É pagar o preço pelo seu objetivo/sonho, é vivenciar um herói econômico. Aquele que empreende beneficia a muitos direta e indiretamente. Então é evidente que se trata de um herói, mesmo que algumas pessoas digam o oposto. É preciso que se tenha muita análise e discernimento quando se trata da realidade econômica deste planeta, pois esta realidade não é uma ideia fantasiosa. Ela não se modificará porque você não concorda ou sua mentalidade infantil gostaria que fosse diferente. Portanto ter coerência para se trabalhar com os recursos que se tem e dentro da realidade que se está inserido neste momento é o primeiro passo para qualquer transformação que se queira.


Saiba mais sobre este assunto na aula que eu gravei sobre "O Arquétipo do Rei Midas": https://henriquececatto.eadplataforma.app/curso/o-arquetipo-do-rei-midas

 
 
 

Comentários


bottom of page