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Ser ou Não Ser? Dinheiro e Fluxo

  • Foto do escritor: Henrique Cecatto
    Henrique Cecatto
  • há 6 dias
  • 5 min de leitura

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Dinheiro é fluxo. Dinheiro é movimento. Fluxo é movimento fluído.

Quando se entende que fazer dinheiro é algo natural, imediatamente se descobre um grande segredo para ter uma vida financeira tranquila. E, como tudo que é natural, ocorre sem esforço. Neste caso, entenda-se “esforço” como algo difícil, árduo, sofrido. Esforço é diferente de dedicação (dedica-se à ação). Dedicação pode ser entendida como um motivo para se orgulhar, um motivo para celebrar, um motivo para fazer algo. Motivação. Motiva à ação. Um impulso maior que gera uma ação.

Acontece que todos nós estamos o tempo todo “imersos” em dualidade. A mais expressiva delas é, talvez, a dualidade conhecida como a tensão dos opostos. Uma tensão que permeia a nossa vida por completa, nos impelindo à constante e ininterruptamente termos que tomar atitude, termos que nos posicionar, termos que decidir. Decidir entre fazer ou não fazer, entre comprar ou não comprar, entre vender ou não vender, entre se dedicar por completo ou fazer “corpo mole”. Como disse Shakespeare, “ser ou não ser”. Esta é a tensão dos opostos.

Porém, para se ganhar dinheiro em fluxo, essa tensão dos opostos deve ser equacionada de maneira bastante profunda e eficaz. Isto é, deve-se ter foco completo em ganhar dinheiro. E, neste caso, foco completo não é desespero. Foco completo não é ansiedade em ganhar dinheiro, não é pressão em ter que ganhar, não é nervosismo por ter contas à pagar. É o contrário disso: é soltar. Entrar em fluxo. Sem pensamentos de escassez, de medo, de ansiedade, de preocupação. Apenas fazendo, em tempo integral. Trabalhando, estudando sobre o mercado que se está atuando, desenvolvendo o negócio, pensando em novos produtos, melhorando o serviço oferecidos, aprimorando a organização da empresa, etc. Fazendo-se tudo o que está ao alcance para que as coisas melhorem de maneira contínua. Isso é sair da zona de conforto e é também vencer a tensão dos opostos de maneira consistente e permanente.

É claro que este é o nó da questão toda. Esse é o pomo da discórdia, como se diz. Já posso até ver a chuva de comentários de pessoas reclamando do que estou dizendo, alegando não ser possível colocar isso em prática, etc etc. Esse último tipo de comportamento, por sinal, é o arquétipo da vítima em essência. Quando se oferece e se mostra soluções, a pessoa imediatamente as rejeita. Porque prefere que as coisas mantenham-se péssimas, pois assim tem “motivos para se lamentar e lamuriar”. Pode parecer uma coisa extremamente absurda, mas é absolutamente real. E quem vivencia isso não percebe, pois se trata de um comportamento arquetípico. Somente trocando o arquétipo que se está vivenciando é que se pode obter resultados diferentes. Do contrário, o ciclo continuará se repetindo indefinidamente.

Quem acessou a aula “O Arquétipo do Rei Midas” sabe quais são as características de uma pessoa que ganha dinheiro sem nem se preocupar com o dinheiro em si. Ela faz o que tem de ser feito, faz o trabalho que deve ser feito e o dinheiro surge com uma consequência. Não precisa se preocupar com dinheiro, basta seguir todo o ”protocolo” inerente à este arquétipo. E os resultados são garantidos. Tal qual dois mais dois são quatro. É matemático. E é por isso que esse é o arquétipo dos milionários e bilionários. Porque quem é milionário ou bilionário não pode ter medo de perder a sua fortuna, medo de fazer dinheiro, medo de fazer negócios, ansiedade para ganhar dinheiro ou qualquer coisa que seja contra a riqueza material. Não é assim que funciona. Lembram do que Shakespeare disse “ser ou não ser”? Então, é exatamente isso. O milionário está sendo milionário. Ele não pode ser pobre e milionário ao mesmo tempo. Ele pode até ser em períodos diferentes de tempo. Mas ao mesmo tempo é impossível. Logo, o milionário está escolhendo ser milionário naquele momento. Ele está vencendo a tensão dos opostos diária de sua vida escolhendo ganhar dinheiro, escolhendo manter o dinheiro em sua vida, escolhendo ser um milionário.

Isso pode parecer leviano aos olhares desatentos. Porém, é preciso que se interiorize completamente a energia de um arquétipo quando se deseja alcançar e vivenciar os resultados que estão associados à ele. Isso, na maioria dos casos, acontece de maneira inconsciente. Passa-se a vivenciar um arquétipo e não se tem a menor ideia do que está acontecendo. Porque é um trânsito/movimento do inconsciente. Porém, quando isso é feito de maneira intencional e “sob controle”, os resultados alcançados são “escolhidos” pela consciência do indivíduo. E, neste ponto, passa a ser muito mais fácil ganhar dinheiro, obter riquezas, fechar negócios, expandir os empreendimentos, etc.

Mas a tensão dos opostos precisa ser vencida. Diariamente, a cada momento. Porque é através desse processo que está o acesso - ou não - ao fluxo da vida. Fluir ou não? Essa é a pergunta implicativa na questão de Shakespeare. Fluir ou resistir? Ambas as decisões provocarão resultados. Mas somente uma delas é que provocará os resultados agradáveis e desejados. Então, após escolher ganhar dinheiro, expandir os negócios, crescer financeiramente, se expandir, progredir, se desenvolver… Após fazer esta escolha, é preciso que se mantenha a escolha. Durante o dia todo, durante a semana toda, durante o ano todo, durante décadas, durante a vida toda. Isso é absolutamente necessário. Pois, do contrário, tudo decairá. Tudo desmoronará. Tudo “perde o sentido”. Mas o que é este “perder o sentido”? É simplesmente uma alteração na frequência. A pessoa deixou de escolher uma coisa e passou a escolher outra. No caso, se “há sentido” é porque a pessoa está escolhendo fluir. E quando não há sentido, a pessoa está resistindo. Resistindo e se prolongando na questão da tensão dos opostos. Porque o “sintoma” de “não ser” (como disse Shakespeare) é a tensão, a ansiedade, o medo, a falta de fluxo. No fundo, a pessoa sabe exatamente o que deve ser feito. Ela sabe o que ela gostaria de ser, como gostaria de viver, o que gostaria de ter, como gostaria que as coisas fossem. Porém, ela resiste. Ela acha que não merece, ou ela reprime isso de qualquer outra forma. Isso é ir no contra-fluxo. É abdicar de ser; ou seja, “não ser”. E isso desencadeia todos os problemas.

É por isso que as pessoas dizem que ensinamentos sobre prosperidade não fazem ninguém chegar à prosperidade. Porque as pessoas que dizem isso estão “em fuga” da própria prosperidade pessoal. Elas estão escolhendo não serem prósperas, mesmo que no nível subconsciente. Se você perguntar para a pessoa, ela dirá que sim, que quer ser próspera, que quer ganhar mais dinheiro, que quer enriquecer. Mas, na prática, a pessoa está vivenciando o arquétipo da vítima em tempo integral. Xinga, reclama, amaldiçoa, não agradece, fala de crise o tempo todo, reclama dos colegas de trabalho, fala que não tem oportunidade (??), e por aí vai…

Quem assistiu a aula do arquétipo de Midas percebeu que expliquei que o contraponto para o arquétipo da vítima é o arquétipo do herói. É preciso encarar a vida como uma jornada a ser desbravada. Do contrário, o arquétipo da vítima entra em cena e, com isso, vem a estagnação. É possível trocar o arquétipo que nos identificamos. Evidentemente, isso requer um trabalho interno e este trabalho interno é variado para cada um. Para alguns pode ser um pouco mais trabalhoso, enquanto para outros pode ser um pouco mais “fácil”. Porém, tudo é possível. Lembre-se da dedicação e do foco que falamos no início deste artigo. Quando há isso, tudo passa a ser possível. As respostas certas são encontradas, o caminho se abre, as oportunidades se revelam, as pessoas alinhadas surgem, etc. Tudo passa a estar em fluxo. Mas, para isso, é necessário uma decisão. Ou tomar a mesma decisão inúmeras vezes. Todos os dias tomar a mesma decisão. Ou, mesmo durante o mesmo dia, reafirmar a decisão continuamente. A decisão de ser ou não ser.

 
 
 

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