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O intercâmbio dimensional entre forças arquetípicas e os humanos

  • Foto do escritor: Henrique Cecatto
    Henrique Cecatto
  • 28 de ago.
  • 4 min de leitura
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Para entendermos como ocorre a dinâmica de interrelação entre os seres humanos e as forças arquetípicas precisamos compreender que não existe apenas o mundo “material”. Isto é, existem outras dimensões da realidade (espirituais). Nestas outras dimensões, simplificadamente, podemos dizer que existem graus de “solidez da matéria” diferentes dos que encontramos neste dimensão. Ou seja, ela pode ser mais densa ou pode ser mais etérea, mais sutil. 

Além disso, precisamos também compreender que não temos apenas um corpo físico (carnal). Mas sim, alguns outros corpos que estão entrelaçados entre si e se interrelacionam em tempo integral. Quando processamos nossos pensamentos, fazemos isso no campo mental, por exemplo. Quando temos uma percepção emocional, estamos processando esta informação no corpo emocional (ou campo emocional). E então, já temos três corpos: mental, emocional e físico.

Além destes temos ainda outros corpos mais sutis, como o corpo espiritual, o duplo etérico e o corpo átmico (ou búdico). É neste nível que ocorre a interação com os arquétipos em sua maneira mais intensa e profunda. Evidentemente que, por todos os corpos estarem entrelaçados e inter-relacionados entre si conseguimos ter percepções emocionais ou mentais a respeito do que está se passando conosco, em tempo integral. Mas com os arquétipos isso pode ocorrer de maneira um tanto quanto mais sutil; afinal, muitas vezes o fato de se “vivenciar” um arquétipo ocorre de maneira inconsciente - ou parcialmente consciente. Mesmo quando escolhemos racionalmente nos coligarmos à energia de um determinado arquétipo; ainda assim estamos sob vários e vários “véus” que camuflam a percepção. É por isso que os efeitos de um arquétipo podem variar de intensidade de indivíduo para indivíduo. Pois está-se observando isso através destes “véus” presentes na percepção. Estes “véus”, por sua vez, são produtos e estão armazenados no campo mental geralmente. Podem estar presentes no campo emocional, na forma de bloqueios emocionais? Podem. Mas, mesmo quando estão, são “primeiramente” percebidos pela mente racional (campo/corpo mental). 

Acho que aqui já deve ter ficado um pouco evidente o grau de complexidade deste assunto. Lidar com o assunto dos corpos ou com o assunto dos arquétipos é sempre um desafio para a mente humana. É por isso que precisa-se estudar este assunto com profundidade quando se deseja entender um pouco dele, pelo menos. Ler dois ou três livros e achar que já entendeu todo o conceito pode ser um equívoco grande e, caso sejam aplicados os conhecimentos recém-obtidos com falta de critério, os resultados podem ser desastrosos. Então, estes não se tratam de assuntos banais ou superficiais. É preciso que se entenda como ocorre a interação entre o ser humano e o arquétipo para que se tenha uma mínima noção da dimensão do poder que as forças arquetípicas proporcionam e exercem sob os seres humanos. E então se pode obter resultados reais e harmoniosos, sem os prejuízos da característica pressão impulsiva dos aprendizes.

Por sua vez, aprender sobre os corpos sempre revelará a existência de outras dimensões da realidade. Qualquer um que estude este assunto se deparará com este fato e terá de aceitá-lo para poder dar o próximo passo. Sem aceitar a existência de outras dimensões da realidade fica impossível se aliar aos arquétipos, pois não se pode compreender nada acerca de como funcionam e operam tais energias. Portanto, entender sobre os arquétipos é entender que eles “habitam” a outra dimensão da realidade (espiritual). Não estão “aprisionados” na matéria. Pelo contrário, são energias. Energias que interagem com os seres humanos em tempo integral, continuamente. E essa iteração só pode ocorrer porque os seres humanos também são seres multi-dimensionais, que tem capacidades de interagirem com outras dimensões da realidade. 

Entender e aceitar isso é extremamente poderoso e libertador. Há milênios os esforços do poder dominante vêm sendo feitos para que ocorra a supressão deste conhecimento. Pois este conhecimento é extremamente poderoso e libertador. E, como vocês já devem saber, tudo aquilo que liberta é “perigoso” para aqueles que desejam poder e domínio à qualquer custo. Então, todos aqueles que entendem e aprendem a manusear isto ficam, automaticamente, na frente de todos aqueles que não aceitam ou não compreendem como funciona a multidimensionalidade que perpassa toda a vida. É por isso que este conhecimento acerca da existência das outras dimensões da realidade é tão polêmico e evitado à todo custo. Arquétipos então nem se fala. Assunto do mais alto nível de ocultismo. Somente alguns indivíduos dominam e sabem realmente o que estão fazendo ao manusear tais forças. Enquanto que, para as massas, passa-se as ideias mais distorcidas e errôneas possível acerca do assunto, para que o verdadeiro poder não possa ser acessado e utilizado.

Portanto, entender como funciona e aceitar o fato da existência de outras dimensões é fundamental para que se possa começar a entender e se possa estabelecer uma aliança entre as forças arquetípicas. É preciso que se desmistifique os conceitos acerca deste assunto; que se recobre a sabedoria que existia na Antiga Grécia e nos povos antigos, novamente. Isso, se feito, voltará gradativamente a reestabelecer o equilíbrio na sociedade e na vida de todos aqueles que se dispuserem à irem de encontro com os estudos acerca do assunto. Uma vez que um indivíduo tenha mudado, o seu entorno todo se transforma também. Por consequência. Afinal, o entorno, o social, o coletivo nada mais é do que a soma da média de todos os indivíduos. Portanto, a mudança é possível. Socialmente, é um tanto quanto mais complexo e com certeza levará mais tempo. Porém, individualmente, dependerá apenas da determinação e da ação de cada um dos que entram em contato com informações como esta.

 
 
 

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