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O tempo existe?

  • Foto do escritor: Henrique Cecatto
    Henrique Cecatto
  • 3 de out.
  • 5 min de leitura

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O tempo sempre foi sinônimo de fascínio e mistério. Enquanto alguns sentem-se aprisionados no tempo, outros conseguem dominá-lo e fazê-lo trabalhar a seu favor. Enquanto alguns sentem-se atropelados pelo tempo e “sem” tempo para nada; outros criam o futuro que desejam porque entenderam como o tempo funciona.

Quanto vale controlar o tempo? Quanto vale colocar o tempo trabalhar a seu favor? Este valor é incomensurável. Para uma pessoa que desperdiça o tempo com “distrações”, não valerá praticamente nada. Mas, e para um alto executivo? E para um grande empresário? Para um líder extremamente atarefado e cheio de responsabilidades?

O tempo é um continuum. Isso já ficou provado pela Física. Logo, passado, presente e futuro não existem. São apenas conceitos. Conceitos para que possamos organizar a sociedade e nossa vida individual. Na prática, passado, presente e futuro estão completamente e absolutamente entrelaçados entre si. O tempo todo e de maneira permanente. Alterando-se o passado, altera-se imediatamente o momento presente e o futuro. Alterando-se o futuro, altera-se imediatamente o momento presente. Viagem no tempo de maneira material é algo ainda distante da realidade neste planeta. Porém, viajar no tempo de maneira interdimensional (isto é, através dos nossos corpos além do físico) é algo completamente possível. Basta que se saiba como fazer isso e o tempo se curvará para você.

Mais uma vez, quanto vale este conhecimento? Quanto vale programar uma programação descendente e criar o futuro que você deseja, estando no momento presente? Quanto vale viajar para o passado e reprogramar a sua percepção diante de um evento dramático e evitar/resolver uma doença ou um trauma? Quanto vale tudo isso? Percebem a proporção deste assunto?

O tempo, por sua vez, é uma das variáveis que permeia a vida. Tudo está correlacionado com o fator tempo. Ele faz parte, também, da sua identidade cósmica. O seu nome e a sua data de nascimento. Portanto, o tempo tem uma enorme importância na estruturação e no funcionamento da sociedade, independente da época. Acontece que, a maioria quase absoluta da sociedade está baseada na visão materialista/cartesiana - desprezando os aspectos multidimensionais e multitemporais do Universo. E isso gera toda essa limitação e descrença que se vê como reação quase que unânime quando se toca neste assunto.

Quando se une este assunto ao tema dos arquétipos então, a resposta de descrença e desprezo se potencializa ao quadrado, para usar uma expressão matemática. Se acreditar na maleabilidade do tempo já não é fácil, imagina entender e aceitar a existência dos arquétipos. Só que os arquétipos, como já foi comentado anteriormente, são o fundamento do Universo. A base de tudo o que existe, existiu e existirá. Os arquétipos existem antes mesmo do Universo material existir. E isso é um fato realmente difícil de ser aceito pela maioria quase absoluta das pessoas. Porque contraria, de alguma forma, o senso de segurança e previsibilidade que o ego tanto busca e se agarra.

Porém, quantos casos se vê repetirem-se ao longo do tempo? Guerras há seis mil anos atrás, guerras há dois mil anos atrás, guerras há mil anos atrás, guerras nos tempos atuais. A tecnologia empregada nas guerra se modificou, mas o assunto “guerra” ainda está em pauta. E, talvez, mais do que nunca! E porquê isso? Porque guerra é arquetípico, é um evento arquetípico. Há quantos milênios se ouve histórias de paixão, contos dos casais apaixonados? Há cinco mil anos, talvez? Se pesquisarmos a cultura antiga chinesa, encontraremos romances de cinco mil anos atrás. E os romances da época da Grécia Antiga, de aproximadamente dois mil e quatrocentos anos atrás? E os romances da Idade Média? E os romances modernos? O amor e paixão sempre estiveram presentes. Porquê, mais uma vez, se trata de um assunto arquetípico. Amor e paixão são arquetípicos. Portanto, existem em caráter permanente.

E a rebeldia? O comércio? A mídia e a difusão de informações? Os estudiosos, filósofos, livros? E os artistas? Governantes? Conquistadores? Etc. Tudo isso é arquetípico. Existe em todas as épocas, independente de quão desenvolvida ou não seja a sociedade. Se for em uma aldeia indígena encontrará lá o sábio, os artistas, o governante, os casais apaixonados, os “comerciantes”, etc. Porque os arquétipos são inerentes ao Universo. Isso já foi explicado.

Quando se trata do estudo da Mitologia Grega, temos dois tipos de tempo: Cronos e Cairós. Cronos, basicamente, refere-se ao tempo cronológico. O passar do tempo de maneira linear, geralmente associado à pressão que o tempo exerce na vida humana. Cairós, por sua vez, refere-se ao tempo “eterno”. Aqueles momentos em que “perdemos a noção do tempo”, como se costuma dizer. Nos momentos em que, sem nos darmos conta, adentramos uma outra dimensão e vivenciamos de maneira intensa e profunda o universo dos arquétipos. Ambos os tipos de tempo são necessários, pois cada um deles nos recorda da importância de cada um. Isto é, Cronos em sua monotonia rotineira nos faz dar a devida importância aos momentos profundos, festivos, intensos e emocionais do tempo Cairós. Cairós, por sua vez, embora seja envolvente e prazeroso, nos relembra através de sua existência, a importância do trabalho e da disciplina, em mantermos uma rotina consistente para alcançarmos nossos objetivos de maneira sólida.

E nisto vemos a interdimensionalidade do tempo. Como já fora referido anteriormente, também, estudar a teoria dos arquétipos não é vivenciar os arquétipos. É preciso que se diga isto novamente, também. Portanto, o que estamos falando aqui é uma explicação. Para que se possa expandir o conceito à respeito destes dois assuntos. Porém, todos vocês devem experimentar na prática; isto é, vivenciar o que está sendo falado aqui para tirarem as suas próprias conclusões.

A hipnose e as técnicas de Programação Neuro-Linguística (PNL) já foram exaustivamente estudadas e testadas e provaram sua eficácia para aquilo que se propõe. Caso assim não fosse, não seriam utilizadas para fins militares, por exemplo. Afinal, se existe um lugar onde precisão é algo importante este é no mundo militar. Portanto, quem ainda tem dúvidas, basta pesquisar. Deixando os tabus, preconceitos e zona de conforto de lado é possível chegar à verdade. É possível encontrar soluções para todos os tipos de problemas. Acontece que, na maioria das vezes, a solução dos problemas está fora da caixa. Não está dentro da caixinha da Matrix. Mas sim fora, naquilo que ainda não se tentou, naquilo que ainda não se aprofundou, naquilo que ainda não se teve coragem de encarar.

Viver na Matriz é negar a existência dos arquétipos e a plasticidade do tempo. É viver aprisionado no senso comum que nada soluciona, que nada melhora e que, ainda, arranja mais e mais problemas de maneira permanente. Mas há solução para tudo isso. Sempre há solução. Porque a consciência, em última análise, é o que cria a realidade. A sua consciência individual cria a sua realidade individual. A consciência coletiva cria a realidade coletiva. E assim por diante. 

 
 
 

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